segunda-feira, 27 de julho de 2009

COMUNISEG - autoridades de segurança reunidas

Fotos: Raul Moreira

Destacaram-se as presenças, como palestrantes, na Conferência Municipal de Segurança Pública de Nova Friburgo, do comandante geral da PM, cel. Mário Sergio de Brito Duarte; de representantes do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope), do Serviço de Inteligência e do Instituto de Segurança Pública; da assessora do Ministério da Justiça, socióloga Luciane Patrício; de jornalistas de O Globo, O Dia, Folha de São Paulo; sociólogos e antropólogos, atuantes na área de segurança, ligados a organismos como o Viva Rio e o Observatório Urbano; e acadêmicos da Universidade Federal Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Candido Mendes.



Estiveram presentes, compondo a mesa de abertura do evento, e assistindo às palestras, entre outras autoridades, o prefeito Heródoto Bento de Mello; o vice-prefeito Dermeval Barboza Moreira; o secretário de Governo, Bráulio Rezende Filho; o pró-reitor de Coordenação e Expansão da Universidade Candido Mendes, professor Alexandre Gazé, os deputados estaduais Rogério Cabral e Olney Botelho; os vereadores Manoel Martins, Marcelo Verly e Professor Pierre; os secretários municipais de Cultura, Roosevelt Concy, e de Comunicação Social, Girlan Guilland; além de representantes de associações e entidades da sociedade civil organizada, como o Conseg e o CCS 11.





O prefeito Heródoto Bento de Mello abriu a conferência, falando sobre a necessidade de que todos participem dos debates sobre o tema. Afirmou que é importante discutir as raízes da violência, apontando para a deterioração do comportamento humano e da perda do rigor e solidez moral da sociedade. O prefeito alertou para a responsabilidade das classes sociais mais abastadas, que sustentam o comércio de drogas, e afirmou ser equivocada a noção de que o problema tem origem nas classes pobres e modestas.



“A segurança pública é um problema que atinge a todos os países. E a violência é um problema de todos nós, cidadãos. Todos acham que é preciso prender, condenar e fazer justiça. Mas a Polícia é o último degrau a que devemos recorrer. Se hoje temos uma desordem urbana é porque há uma desordem moral, toda a sociedade acaba contaminada. Devemos, hoje, sair daqui pensando no que cada um de nós tem que fazer para resolver este problema, não apenas a Polícia, mas cada cidadão”, afirmou.

O prefeito ainda explicou os motivos que o levaram a criar a Força Tarefa de Ordem Urbana, e o leme por ele adotado e incorporado pelo cel. Hudson de Aguiar Miranda: “disciplina com ternura”. Segundo ele, a educação deve ser um processo lento, em que não se deve puxar pela orelha, mas pelo braço. E isso vem sendo feito, nas iniciativas de conscientização de toda a população no combate à desordem urbana.

0 comentários:

Blog Widget by LinkWithin