sexta-feira, 26 de junho de 2009

Alunos estréiam programa na Rádio Friburgo AM

Vai ao ar nesta sexta-feira, às 14h10min, na Rádio Friburgo AM, o programa semanal de rádio dos alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Candido Mendes. A “Rádio Livre Candido Mendes” teve seu programa-piloto veiculado no dia 19 de junho. É produzida por alunos de Publicidade e Jornalismo, já a partir do primeiro período de curso, e tem meia hora de duração.
Esta semana, estréia o quadro “Plantão na Ordem Urbana”, tendo como convidado o cel. Hudson de Aguiar Miranda, superintendente da Autran. Também são destaques a cobertura jornalística da visita que os alunos do curso de extensão Jornalismo Especializado de Moda fizeram ao Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, para conhecer a exposição do estilista Ives Saint Laurent, e o debate envolvendo o fim da obrigatoriedade do diploma para a profissão de Jornalista.
Quem não estiver na região pode acessar o site da rádio e ouvir o programa - radiofriburgoam.com.br

Pesquisa aponta irregularidades em produtos que usam agrotóxico

Por Orlando Castor (7º período)

Uma pesquisa realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada com 17 produtos que usam agrotóxicos no cultivo apontou que todos apresentaram alguma irregularidade. A situação preocupa os profissionais de saúde e alerta aos consumidores, além de levantar a questão de ações públicas, principalmente na Região Serrana, principal polo de horti-fruti do Rio de Janeiro.

O pimentão liderou o ranking dos produtos analisados em laboratório: 65% das amostras foram reprovadas. Em segundo lugar ficou o morango. Uva e cenoura não ficaram de fora desta lista. Todos os alimentos inspecionados apresentaram índices de agrotóxico acima do limite máximo permitido ou resíduos de produtos não autorizados pelas portarias de regulamentação da Anvisa.
O caso do pimentão é o mais grave porque dos 22 resíduos químicos encontrados no fruto, 18 não são autorizados pela legislação brasileira. No morango, 36% das amostras apresentaram também agrotóxico não permitido.

“Os agricultores estão defasados, precisam de atualização de conhecimentos e não sabem da série de proibições no uso de determinados produtos pesticidas. O ideal seria a agricultura natural, mas o custo seria muito maior para todos. A solução é a conscientização quanto ao uso destes produtos”, explica o agrônomo Maurício Vilela.

Um estudo recente do Instituto Nacional do Câncer (INCA) encomendado pelo Ministério Público Estadual entre lavradores de Teresópolis e Nova Friburgo aponta que os índices de anomalias em recém-nascidos e variações de câncer nos trabalhadores são os mais altos dos últimos anos. Especialistas apontam o uso frequente de agrotóxicos sem proteções levaram a esse quadro grave.

“São mais comuns, nesses casos, leucemia, câncer de útero, de próstata e de pele. Além disso, crianças com algum tipo de deficiência. Esses trabalhadores lidam com muitos pesticidas e herbicidas; agricultura familiar que vem de gerações e, muitas vezes, nunca passaram por um treinamento”, aponta a promotora de Justiça Anaíza Malhardes.

A boa notícia da pesquisa feita pela Anvisa é que o índice de agrotóxico de alguns alimentos caiu em comparação com o último monitoramento, feito em 2007. No tomate e na alface, o índice de amostras irregulares caiu pela metade.

De acordo com a nutricionista Maria Tereza Neves, isso não significa que não podemos ingerir estes alimentos, desde que eles sejam bem lavados e desinfetados. Ela explica que as escovas com cerdas macias limpam melhor frutas, legumes e verduras. Eles devem ser colocados de molho num litro de água com oito gotas de detergente neutro e depois lavados numa outra solução de bicarbonato de sódio e água.

“Uma outra dica é colocar a fruta, legume ou verdura de molho com água vinagre durante uma hora e, de preferência, ingerir alimentos sem casca”, ensina a nutricionista.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Jornalista com “J” maiúsculo

Por Liliane Souzella (Jornalista)

Comecei a trabalhar em jornal aos 14 anos, aqui em Nova Friburgo. E tenho muito orgulho disso. Naqueles tempos, não havia ainda curso de graduação de Comunicação Social na cidade e a lei previa que, nestes casos, as pessoas que exercessem a profissão não teriam por obrigação apresentar um diploma para obter o registro profissional. Mesmo assim, optei por ir morar em Niterói, onde tive a oportunidade de cursar Jornalismo. Foi a decisão mais sábia e não me arrependo. Cursar uma faculdade mudou minha vida, meu jeito de pensar, aprofundou meus conhecimentos, me ensinou a refletir e a questionar meus valores.

Hoje, também graduada em Direito, admito ter ficado estarrecida com a decisão do Supremo Tribunal Federal de derrubar a obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão. E mais espantada ainda com os argumentos apresentados antes, durante e depois da lamentável sessão. A decisão do STF é extremamente equivocada. Primeiro, porque considera liberdade de expressão e direito à informação como um único direito, garantido constitucionalmente. São dois direitos distintos, e ambos são, atualmente, respeitados pelos veículos de comunicação, que reservam espaços específicos em suas páginas para publicar opiniões e informações.

Segundo, porque ameaça justamente o direito à informação de todos nós, a partir do momento em que permite que pessoas despreparadas exerçam a profissão de jornalistas. Terceiro, porque a afirmação de que um erro jornalístico não representa riscos à sociedade é bizarra. Quem não se lembra da Escola Base, de São Paulo, cujos donos tiveram a vida arruinada por conta de sucessivos erros cometidos pela Imprensa? Sem falar de outros casos, de vidas invadidas, imagens expostas e reputações destruídas por erros e sensacionalismos da Imprensa.

E, por fim, o argumento de que basta escrever bem para ser jornalista só pode ser utilizado por pessoas de má-fé ou que desconheçam completamente o dia-a-dia de uma redação de jornal, seja ele impresso, de televisão, rádio ou internet. Escrever corretamente é pressuposto básico para a profissão, sim, mas não é tudo. Um bom jornalista precisa conhecer as técnicas que o tornarão apto ao exercício de um ofício que, todos sabem, é fundamental para a manutenção de qualquer regime democrático.

Ele precisa da técnica para escrever uma matéria jornalística, para redigir um bom “lead” – quem não sabe o que isso significa pode se matricular em nosso curso de Comunicação Social para aprender. Somente com técnica ele saberá entrevistar uma pessoa – não apenas registrar e reproduzir o que ela diz – mas entrevistar de verdade, com questionamentos, perguntas consistentes, conduzindo a conversa para a obtenção de dados importantes, que irão compor a reportagem e fornecer ao leitor, ouvinte ou telespectador a informação de que ele necessita. E tantas outras técnicas que nem vem ao caso neste momento.

Além disso, teoria e técnica andam juntas em nossa profissão. Um jornalista precisa de bagagem cultural e de conhecimento geral sobre vários assuntos – ele precisa da multidisciplinariedade que somente uma universidade qualificada pode oferecer. Ele precisa de cultura para ter condições de entrevistar qualquer profissional, de qualquer área. E isso ele só vai aprender nos bancos universitários.

A lei pode não exigir, mas o mercado vai selecionar, sim, os profissionais realmente qualificados. E esta qualificação passa, necessariamente, pelo curso de graduação de Comunicação Social. Hoje, a velocidade é uma das características primordiais da boa informação. Estamos na era do tempo real. O mundo mudou, não se aprende mais o “ofício” nas antigas redações, que levavam uma semana para colocar uma edição nas ruas. A dinâmica é outra, a rapidez é parte inerente da profissão e não há espaço no mercado para aprendizes, amadores e curiosos.

Acredito que a questão vai além das características da profissão. O Jornalismo (com J maiúsculo) é, hoje, em nosso País, a única esfera que, de verdade, enfrenta, questiona e denuncia as falhas do Judiciário, do Executivo, do Legislativo. Talvez aí esteja a resposta para esta decisão de derrubar a regulamentação da profissão. Mas o que eu gostaria também de saber é por que o Judiciário não declara a inconstitucionalidade do Artigo 20 do Código Civil, que permite a censura nos meios de comunicação; a mesma censura que é vetada pela Constituição em seu artigo 220.

Tenho muito orgulho do meu diploma e do meu registro profissional. Não há decisão judicial capaz de reduzir o valor do meu conhecimento, da minha capacidade de exercer com dignidade e ética a profissão que escolhi quando ainda tinha 14 anos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cultura e História na Candido Mendes do Centro






O reitor Candido Mendes entregou ao município do Rio, no dia 23 de junho, os aposentos restaurados de D.Maria I no antigo Convento do Carmo, na Praça XV, no Centro. O prédio histórico abriga cursos da universidade.

O evento reuniu autoridades municipais, estaduais e os diretores dos campi da UCAM. Roosevelt Concy representou Nova Friburgo duplamente - como secretário de Cultura e diretor administrativo do campus serrano da centenária instituição. Ele conversou longamente sobre os projetos da Pasta com a também secretária municipal de Cultura - do Rio de Janeiro - Jandira Feghali.
Fotos: Raul Moreira

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ministro defende cursos de graduação em Jornalismo

Extraído do site Comunique-se

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de bons cursos de graduação em jornalismo, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. Em sua opinião, o mercado de trabalho não espera a extinção do campo, mas um aumento na qualidade.

“O jornalismo é um dos pilares da democracia, não podemos desconsiderar as especificidades do exercício da profissão. Mais do que habilidades e competências, um curso de jornalismo deve trabalhar os valores da prática jornalística, preparar bem o profissional que fará a intermediação da informação para o público”, afirmou Haddad.

Cineasta Michel Gondry no Rio

Por Amine Silvares
7º período Comunicação Social


O cineasta francês Michel Gondry esteve no Rio nos dias 19 e 20 de junho para celebrar sua mostra interativa “Rebobine, por favor – A exposição” no CCBB. A mostra foi inspirada no filme homônimo de Gondry que conta a história de uma locadora que tem seus filmes acidentalmente apagados e um funcionário pede ajuda a um amigo e começa a refilmar de forma amadora algumas das obras. A mostra oferece 13 cenários customizáveis para que os visitantes possam participar de uma oficina de planejamento de filmagem até o dia 9 de agosto.
Numa breve entrevista, Michel contou que não conhece muito o Brasil,mas que gostaria de filmar em terras brasileiras. “Se me convidarem, eu venho”, disse o cineasta. O diretor e roteirista francês foi simpático com os fãs no local, tirou fotos, deu autógrafos e entrevistas. Michel Gondry começou sua carreira dirigindo clipes da banda da banda Oui Oui da qual era bateirista e logo chamou atenção da artista islandesa Björk, para quem ele já dirigiu sete videoclipes. Fez trabalhos para TV, propagandas, documentários, clipes, curtas, filmes e livros. Em 2005, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original como co-roteirista de “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”.

Site da mostra: http://www.rebobineporfavorexposicao.com.br

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Alunos da UCAM no mundo da alta costura




Por Wllysses d´Ávila (7 período)

No último sábado dia 20, alunos de Comunicação Social da Universidade Candido Mendes, campus Nova Friburgo, visitaram a exposição do estilista argeliano Yves Saint Laurent, no Centro Cultural do Banco do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O passeio marcou o encerramento da disciplina Jornalismo de Moda, oferecida pela UCAM neste primeiro semstre de 2009.

A exposição Viagens Extraordinárias mostra coleções de Saint Laurant inspiradas nas viagens que o estilista gostaria de ter feito. Os lugares eleitos pelos desejos do artista foram: China, Japão, Espanha, África, Índia, Rússia e Marrocos, entre os quais, a maioria Laurant nem sequer chegou a conhecer.

A inspiração sem fronteiras de Yves, durante 40 anos dedicados a alta costura, transformou lugares distantes e exóticos em arte, exaltanto a elegância e as peculiaridades das mais diversas culturas através de 50 figurinos mostrados pela 1ª vez no país. A exposição faz parte de uma série de eventos em comemoração ao ano da França no Brasil.

Apelidado pela mídia e crítica especializada como Papa da Moda, Yves Saint Laurent nasceu na cidade de Oran na Argélia, despertou o gosto pela moda aos 17 anos e foi o principal estilista da Christian Dios antes de abrir seu próprio negócio; financiado por Pierre Bergé, companheiro de Yves quase toda vida, e umas das pessoas mais importantes em sua carreira.

A Fundação Pierre Bergé Yves Saint Laurent, curadora da exposição, é ainda, em Paris, responsável por um acervo de 15 mil peças e 5 mil roupas da maison YSL. Apesar do sucesso e reconhecimento mundial, o estilista descrevia a si mesmo como uma pessoa tímida e achava que felicidade é estar perto de quem se ama. “Nada é mais belo do que um corpo nu. A roupa mais bela que pode vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Mas, para aquelas que não tiveram a sorte de encontrar esta felicidade, eu estou lá.” - Yves St. Laurent.

Os alunos da UCAM fizeram uma visita guiada à exposição acompanhados pela professora responsável pela disciplina, Elza Calazans. O grupo, que encerrou a disciplina com esta atividade, participou também de uma oficina de desenho com réplicas dos croquis do próprio estilista e assistiu a projeção de desfiles, o conhecimento adquirido no cursdo de Jornalismo de Moda poderá ser conferido em breve por todos, com a publicação de uma revista produzida por este mesmo grupo de alunos.

Jovens produtores estreiam na TV


Por Vitor Martins (1° período)

Na última segunda-feira, dia 22, foi ao ar pela TV Focus o primeiro episódio da série jovem Nox -2. Com roteiro, elenco e produção composto por adolescentes friburguenses e alunos de Comunicação Social da Universidade Candido Mendes, a série representa um diferencial na programação televisiva local.

A história é baseada no eBook (livro feito para a internet) escrito por Vitor Martins, com produção de Victor Neves e produção/direção de Lucas Pinheiro e Vinicius Zozimo, os três primeiros alunos do primeiro período da UCAM. A pré-estréia da série aconteceu no último sábado, no auditório da Universidade Candido Mendes.

Após ler o livro, Victor Neves, que já possuía experiência em produção de séries com sua produtora independente Telemilênio, sugeriu ao autor uma adaptação do livro para a telinha. Victor Neves, além de produzir, também compõe o elenco, interpretando o personagem Pedro Henrique. Deborah Heckert faz o papel de Gabi; Raquel Mello interpreta Sofia e Johnnatan Estevo aparece como Buca. Toda a equipe de Nox -2 possui a faixa etária entre 15 e 19 anos.

A trama conta a rotina de quatro estudantes do Ensino Médio, que possuem pouco em comum, mas acabam superando as diferenças para montar uma banda. A série conta com duas músicas exclusivas para a banda fictícia, gravadas no estúdio Mid, e locações diversas, como o Colégio Modelo, o SESC e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis.

Foram cinco meses de gravação para finalizar os quatro episódios que compõe a série. E para comemorar o sucesso da produção, foi realizada no sábado uma pré-estreia da série, no auditório da Universidade Candido Mendes, com a presença de todo o elenco, a equipe de produção, autor e convidados.

Durante o evento, os protagonistas contaram como foi interpretar personagens com diferentes tipos de personalidades; o autor Vitor Martins explicou sobre o processo de criação de Nox -2, e o produtor Lucas Pinheiro, que também apresentou o evento, mostrou ao público como é complicado juntar tantas ideias diferentes em um único projeto.

Empolgado com o sucesso, o elenco poderá ser visto em entrevista ao programa Cler in Revista, exibido também pela TV Focus, no próximo sábado, dia 27, às 20h. Os episódios inéditos da série vão ao ar às segundas, às 17h, na TV Focus, e serão reprisados durante a semana.

E não pára por aí! Há alguns projetos e propostas para que Nox -2 vire um filme em alta definição, com uma história totalmente nova, até o final de 2009. E a produtora Teleminênio também vai lançar a série 100 Limites é a próxima a ser lançada.

Link para ler/baixar o Ebook:


Saúde prevenção

Orlando Castor
7º período


A tuberculose é uma doença que fez milhares de vítimas no passado, mas que hoje encontra inimigos poderosos nessa luta: vacina e medicamentos. Entretanto, ela vem crescendo assustadoramente no Brasil nos últimos anos, principalmente no Estado do Rio de Janeiro. Os índices de contágio preocupam as autoridades de saúde e evidenciam a necessidade de campanhas de conscientização.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Rio são registrados os casos mais frequentes de infestação se comparados com outras regiões do país. A cada ano, cinco mil brasileiros morrem vítimas de tuberculose, uma doença que anualmente atinge 85 mil pessoas.
Causada pelo bacilo de Koch, que atinge principalmente os pulmões, a tuberculose é caracterizada por tosse prolongada por mais de duas semanas. O doente não tratado pode transmitir a doença pela fala, tosse, espirro e por compartilhar objetos contaminados como copos e talheres.
Especialistas apontam que as más condições de vida, como a favelização, ajudam a propagar a tuberculose. Pessoas debilitadas por pouca alimentação ou abuso de cigarro e álcool têm mais possibilidade de ficar doentes. O levantamento do Ministério da Saúde aponta que, no Rio, as áreas de favela concentram o maior número de contaminados.
“O bacilo de Koch foi uma verdadeira praga na Europa entre os séculos 14 e 17 justamente pela falta de higiene entre as pessoas e alimentação inadequada. Seria a forma como vivem hoje as pessoas das favelas. O importante é conscientizar que existe cura, mas com persistência”, explica o pneumologista Ricardo Peó.
O tratamento da tuberculose é gratuito em hospitais e postos de saúde conveniados ao Sistema Único de Saúde. Os médicos apontam que o paciente ainda precisa entender que esse tratamento é prolongado.
“A cura total leva, em média, seis meses. São meses tomando medicamentos. No entanto, o problema é que no segundo mês de tratamento o indivíduo já se sente melhor e para de procurar ajuda médica acreditando estar curado, o que é um erro. Isso possibilita o reaparecimento da tuberculose em um estágio mais avançado”, aponta o médico.

sábado, 20 de junho de 2009

Imprensa que eu gamo

Essa é uma visão retrógrada da profissão, que hoje tem curso universitário e a não exigência do diploma deve ser revista! Eu não vou à faculdade pra ficar de sacanagem, vou pra estudar: ÉTICA, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA, ECONOMIA, HISTÓRIA GERAL, FILOSOFIA, TEORIA DA COMUNICAÇÃO, e mais um monte de matérias importantes para um profissional que tem a OBRIGAÇÃO de ter uma VISÃO COSMOPOLITA do mundo e da vida. Alguém que nunca sentou num banco de universidade para estudar comunicação nunca saberia o que isso quer dizer.


Por Renan Barreto (aluno de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói)







O título é engraçadinho, mas o assunto é sério. Hoje estou com ódio no coração e dando patadas e coices em qualquer um que me venha dar bom dia. Para quem pensou que eu iria falar das peripécias do nobre Gilmar Mendes e seus comparsas estava... Certíssimo!!! O dia 17 de junho marcou o Brasil de várias formas: O Bussunda morreu, eu nasci e o Senado acabou com a exigência do diploma para a profissão de jornalista... Ou seja, nada de bom acontece nesse dia.

Bem, vamos ao que aconteceu no dia 17: Haviam 9 ministros presentes sendo que 8 OITO!!!!!!! Seguiram o voto do relator... Quem? Isso mesmo... GILMAR MENDES. Guardem esse nome. Ele é um dos responsáveis por menosprezar a profissão do jornalista e comparou-nos a costureiras e cozinheiros. Não estou menosprezando essas profissões, por favor, mas comparar áreas tão distintas é coisa de gente IMBECIL, gente BURRA, gente que é frustrado por não ter capacidade suficiente de escrever uma matéria.


Essa é uma visão retrógrada da profissão, que hoje tem curso universitário e a não exigência do diploma deve ser revista! Eu não vou à faculdade pra ficar de sacanagem, vou pra estudar: ÉTICA, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA, ECONOMIA, HISTÓRIA GERAL, FILOSOFIA, TEORIA DA COMUNICAÇÃO, e mais um monte de matérias importantes para um profissional que tem a OBRIGAÇÃO de ter uma VISÃO COSMOPOLITA do mundo e da vida. Alguém que nunca sentou num banco de universidade para estudar comunicação nunca saberia o que isso quer dizer.

A sociedade não aprovou a decisão, ninguém gostou de saber que umas das profissões mais importantes da sociedade fora transformada em chacota. Fazer piada na TV e falar de famosos qualquer um pode fazer, mas saber o que é ética no jornalismo, estudar a vida em sociedade e conseguir montar um texto explicando de uma forma que qualquer um consiga entender... Me desculpem, mas só o JORNALISTA consegue. E não é dom não... É suor, é transpiração, é força de vontade, é trabalho, é acordar 5 da manhã sem saber a hora que vai voltar. Ser jornalista não é querer fama ou aparecer na TV é muito mais que isso... É mudar a sociedade e o mundo, mostrando o que é a realidade, é mostrar ao cidadão comum que os dePUTAdos e MINISTROS pouco se lixam para suas opiniões. Até porque esses deputados e senadores nem sabem o que quer dizer opinião pública porque acham que ela é a imprensa.

São 200 ANOS de imprensa no Brasil. 200 anos é muita coisa! O jornalista sempre foi temido pelos homens do poder, porque somos NÓS JORNALISTAS que temos a obrigação de mostrar o que acontece por baixo dos panos imundos do senado! Somos nós que mostramos que os políticos sujos usam nossos dinheiros desviados de impostos medíocres e inúteis para comprar castelos medievais! Pelo humor como o CQC (que infelizmente só ouvi falar, mas vou ver no youtube); pela realidade crua como os enviados a guerra; pela tristeza mostrada nas matérias sobre a fome no Brasil devido a IRRESPONSABILIDADE do governo e inoperância dos ÓRGÃOS PÚBLICOS feita pelo grande jornalista Marcelo Canellas; pela prestação de serviço muito vista nas rádios. Então, me digam? Quanto vale um profissional que tem o DEVER de mostrar ao público o que é a realidade? Quanto vale um profissional que perde noites de sono e não vê seus filhos crescerem porque tem que levar à sociedade as notícias diárias? Você prefere ler o que um Zé ninguém que acha que escreve bem no jornal ou uma pessoa que passou quatro anos da vida dentro de uma universidade estudando o sistema inteiro do jornalismo? Já que eu não preciso ser jornalista formado na universidade então, eu não preciso de advogado para me defender, afinal... Eu sei falar por mim, não é mesmo? Mentalidade de gente retardada.

No passado, os jornalistas eram os letrados, os advogados, engenheiros, mas os tempos mudaram... No início do século XX o jornalismo era algo totalmente diferente. Era quase literatura, escrever um livro de ficção basta ter boa imaginação e saber escrever, mas contextualizar a realidade é necessário uma base teórica muito grande e que só se aprende na universidade. Na época de Dom Pedro, ele proibia a impressão de qualquer coisa, mas por saber a importância da imprensa que ele trouxe consigo uma gráfica completa (tinha até impressora a laser e scanner rsrs). Quem fosse pego imprimindo algo era preso, tanto é que o primeiro jornal brasileiro era distribuído na Inglaterra (se não me falha a memória, era o Correio Brasiliense). Ahhh... Uma pessoa que não estudou história da comunicação nunca saberia de detalhes assim...

Os ministros estão confundindo DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO com ESCULHAMBAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Eu já disse várias vezes, ter um texto publicado não qualifica ninguém como jornalista. E o fato de alguns escreverem para jornais com artigos não significa que são jornalistas. O profissional de comunicação está aí para prestar um serviço à sociedade que um médico, um advogado, um engenheiro nunca entenderão se nunca tiverem ido estudar jornalismo. Acham que ir para a redação e descobrir que você vai fazer uma matéria sobre alguma doença, guerra, morte, atropelamento e ainda contextualizar para o leitor é fácil? Temos que estudar todos os dias sem parar até morrer!!!! Não somos pessoas que escrevemos apenas “bonitinho”...

Que país é esse?! Renato Russo já dizia:

Que país é esse? (...) No Senado/ Sujeira pra todo lado/ Ninguém respeita a constituição/ Mas todos a creditam no futuro da nação/ QUE PAÍS É ESSE?!

Da nação? Uma nação assim tem que se danar mesmo... Afinal, se nos calarmos, a ditadura e a escuridão voltarão e a democracia voltará a ser coisa do demônio. Mas ainda acho que as grandes empresas de comunicação vão fazer seus próprios processos de seleção privilegiando os portadores de diplomas.

PP (post post): Só no BRASIL mesmo que se leva em consideração o que uma pessoa que ANDA COM CAPANGAS diz!!!!

PP2: JOGADA POLÍTICA #UDIDA! Privilegiar a quem? A quem?

PP3: Sabe o que é isso? Fruto de uma juventude não politizada suficiente para chegar e meter a cara, mostrando o que está de errado no país!

PP4: Retirado do G1 "O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

PP5: O pior é que os meios de comunicação usaram isso para derrubar o fato de não colocarem quem quisessem na área... Isso me foi um tiro no peito...

Renan Barreto diz para guardar essa informação: O voto do relator (Gilmar Mendes)foi seguido pelos Ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Helen Gracie, Cezar Peluso e Celso de Mello. O Ministro Marco Aurélio de Melo votou pela permanência da exigência do diploma. Os Ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.


Crise financeira aumenta inadiplência no Brasil

Joyce Santiago
6º período Comunicação Social

O Brasil registrou em maio um índice de 2,49 milhões de cheques devolvidos, superando o indicador de março que foi de 24,6 milhões. É o maior índice registrado desde 1991. Foram 25,2 ordens de pagamento sem fundos por mil emitidos. Em entrevista ao jornal O Globo, o assessor econômico do Serasa, Carlos Henrique de Almeida, afirmou que a crise financeira que levou o Brasil a recessão provocou esse aumento. A dificuldade em obter crédito forçou os comerciantes a realizar as compras no cheque pré-datado e a alta do desemprego fez com que as pessoas não tivessem como honrar seus compromissos.
Nova Friburgo também sentiu o aumento da inadimplência. Segundo a Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), esse número vem crescendo, nos últimos três meses e com medo de mais calotes, os comerciantes não estão mais vendendo no cheque e nem abrindo crediário.
Economistas lembram que com a baixa da Selic de 13,75% em 2008 para 9,25% na última semana deve ativar a economia e melhorar o mercado de trabalho, diminuindo as taxas pagas pelo consumidor. O professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Gilberto Braga(IBMEC) acredita que as taxas só devem começar a baixar no fim do ano e aconselha a pessoas a refinanciar os débitos e concentrar a divida em um só devedor.

Arte a todo vapor

Amine Silvares
7° período - Comunicação Social


Inaugurado em 1961, o Centro de Artes de Nova Friburgo continua sendo o melhor lugar da região para os admiradores da arte. Hoje foram inauguradas duas novas exposições uma do artista plástico Lincoln Nogueira e outra de Jane Abreu e Nelmo Ricardo que poderão ser visitadas das 10h às 21h.
A exposição de Lincoln, Transições do Plano, revela uma ligação pessoal do artista com Nova Friburgo. Sua obra suave e poética é, ao mesmo tempo, dinâmica e funciona como uma evolução da exposição Planos Salientes, um olhar sobre e sob telas apresentada no ano passado. Lincoln é designer e criou mais de 800 capas de discos para artistas como Caetano Velloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal Costa dentre outros.
Jane Abreu e Nelmo Ricardo trazem...daqui se vê o acolá!, com as presenças de Dom João VI e Napoleão Bonaparte personificados para a inauguração. Uma instalação, que tem como tema A grande Casa, tem dez janelas com cenas dos povos que colonizaram e das nações que ajudaram o desenvolvimento da cidade. Sem paredes, para mostrar como a cultura que construiu o município está interligada, a obra também é uma homenagem aos 191 anos completados de Nova Friburgo no mês passado.
Construído para ser a residência do Barão de Nova Friburgo, o prédio foi vendido para a cidade em 1921. Após alguns anos funcionando como prefeitura e Câmara dos Vereadores, em 1961, o prefeito Amâncio Azevedo reformou e transformou o porão da casa, que antes era uma senzala, em Centro de Artes. Rapidamente tournou-se numa referência na cidade.

CAPOEIRANDO COM ARTE

Gutemberg Soares
6º período Comunicação Social

O capoeirista Jefferson Pinheiro acaba de realizar um grande sonho. Há um ano, o jovem professor de capoeira criava, no bairro Belo Vista, o projeto “Capoeirando”, com o objetivo de levar às crianças um pouco de cultura e retirá-las da ociosidade e das ruas.
O projeto cresceu e, recentemente, mudou de nome: Capoeirart. Porque além da capoeira passou a desenvolver diversas atividades e oficinas como, por exemplo, pinturas, dobraduras e artes em geral. Para comemorar a nova fase, será organizada neste domingo, 21 de junho, a partir das 14 horas, uma roda de capoeira, com os alunos recém-graduados da Escola Municipal Patrícia Jonas Santana. O evento vai promover diversas oficinas e brincadeiras para as crianças e sorteio de uma rifa para os adultos.
Atualmente, o Capoeirart que acontece na Escola Jonas Santana e na Associação de Moradores, na Rua São Paulo, conta com 40 alunos, entre quatro e 16 anos. O projeto acontece as terças e quintas - feiras, das 17h30 às 20h30. Para se inscrever, o aluno tem que apresentar certidão de nascimento, carteirinha escolar e autorização dos pais ou responsável.
O projeto necessita de apoio financeiro para a aquisição de uniformes, instrumentos, lanches e outros recursos que possam ajudar na realização deste trabalho.

Câmara dos Vereadores cria comissão em defesa da mulher.

Paula Valviesse
6º período Comunicação Social

Em pleno século 21 ainda são noticiados muitos casos de violência contra a mulher. Mesmo com a criação de delegacias especializadas o número de mulheres que procuram a polícia para denunciar os agressores ainda é muito pequeno.O motivo é simples: a maioria sente medo de registrar queixa porque teme represália e, também porque na maioria das vezes, não encontra apoio por parte do Poder Público.
O problema reflete diretamente na auto-estima dessas mulheres e na instituição familiar. Pensando nisso, a Câmara Municipal de Nova Friburgo aprovou por unanimidade, na quarta-feira, 16, o projeto de lei que cria a Comissão Permanente de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher, de autoria do vereador Cláudio Damião. “Qualquer grupo, no caso a comissão, que seja formado para defender direitos de pessoas que sejam consideradas minorias é bem vindo” – diz Liliane Souzella, jornalista e professora da Candido Mendes.
O projeto ajudará no trabalho de ONGs da região serrana como a Ser Mulher e a Anastácia, que prestam assistência à mulheres vitimas de violência, seja ela doméstica, sexual, ofensas verbais e morais e oferecem meios para ajudar a superar os traumas causados.

Lei Seca reduz 22,5% dos acidentes de trânsito

Por Thabata Pacheco
6º período Comunicação Social

A Lei seca comemora hoje seu primeiro aniversário. A medida que tornou ilegal dirigir com concentração a partir de dois decigramas de álcool por litro de sangue conseguiu de fato reduzir o número de acidentes de trânsito? Dados divulgados pela Policia Rodoviária Federal mostram que houve queda de 22,5% no número de mortes em conseqüência de acidentes de trânsito.
Para o ministro da Saúde, José Gomes temporão os resultados podem ser considerados positivos, principalmente em relação à mudança verificada na postura dos cidadãos. O ministro acredita, porém, que ainda existem muitos desafios, como a ampliação da fiscalização por parte das autoridades policiais em todos os municípios brasileiros. A punição para quem descumpre a lei prevê suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$955 e retenção do veículo.
A suspensão por um ano do direito de dirigir é feita a partir de 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro (ou 2 dg de álcool por litro de sangue). Acima de 0,3 mg/l de álcool no ar expelido (ou 6 dg por litro de sangue), a punição inclui também a detenção do motorista (de seis meses a três anos).
Segundo dados do Ministério da Saúde, os atendimentos às vítimas de acidentes, em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), caíram 23%, em comparação com o segundo semestre de 2007. "Temos que comemorar porque são números estimulantes, embora ainda tenhamos pela frente um grande desafio, que é ter em todo o Brasil, em cidades de porte médio e menor, a radicalização dessa fiscalização", disse Temporão.

Ministério da Justiça lança campanha para reforçar a Lei Seca
Para marcar o primeiro ano de vigor da Lei Seca, o Ministério da Justiça lançou no último dia 10 uma campanha publicitária para reforçar a implantação da medida. Com forte apelo para a ligação entre o consumo de álcool e acidentes de trânsito, a iniciativa serve principalmente para “persistir para que toda a população desenvolva a consciência de sua responsabilidade em não misturar álcool e direção”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Prevista para ter duração mínima de dois meses, a campanah tem ações programadas para as capitais com maior índice de acidentes – Brasília, Belo Horizonte, Florianópolis e São Paulo. Foram colocados nas estradas mockups, instalações em que automóveis destruídos estão dentro de grandes garrafas, simbolizando o consumo de álcool. No Estado de São Paulo, essas instalações estão na Rodovia dos Bandeirantes e na ligação entre as Rodovias Ayrton Senna e BR- 610 (saída do Aeroporto Internacional de Cumbica).

Nas rodovias Fernão Dias e Regis Bittencourt foram instaladas diversas garrafas simbolizando bebidas alcóolicas. Separadas 200 metros entre si, as peças batizadas de Gota a Gota, vão ficando mais vazias à medida que o motorista avança. Simultaneamente, cruzes de cemitérios aparecem no caminho, lembrando o perigo de trafegar embriagado. Também circularão guinchos carregando automóveis destruídos.
Segundo a PRF cada um deles levará fixas de apelo como “Beber é uma viagem? Talvez a última?”. Também haverá encenações de grupos teatrais em 300 bares das quatro cidades. Os atores vão representar casais que discutem na hora de ir embora, porque um deles está embriagado e insiste em dirigir.
"O país está no caminho certo. Precisamos persistir para transformar a lei numa questão incorporada no cotidiano de todos os homens e mulheres. Hoje, a presença da polícia multando, detendo e apreendendo a carteira de motorista é fundamental para termos lá na frente o cidadão incorporando isso como uma responsabilidade dele", acrescentou o ministro Temporão.

Deputado quer criar nova lei para jornalismo

Extraído do site Comunique-se

O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão, possa ser revista. O deputado afirmou na quinta-feira (18/06) que pretende propor ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista.

"Imagino haver um campo para se construir um projeto de lei, com uma regulamentação que esteja dentro dos balizamentos contidos nos votos dos ministros", declarou o deputado ao jornal O Globo.

O deputado irá avaliar tópicos que não estejam de acordo com a Constituição, levantados pelos votos dos ministros, para a partir deles criar uma proposta de regulamentação. "Temos que verificar, nos votos dos ministros do Supremo, onde estão os focos da inconstitucionalidade e aí suprimi-los, para construir uma regulamentação profissional, o que está amparado pela Constituição", explicou.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já havia se manifestado favorávelmente à elaboração de uma proposta como essa.

O deputado Miro Teixeira discutiu a proposta com Mauricio Azedo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Um encontro será agendado com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Após essas discussões, a proposta começará a ser elaborada. A avaliação dos votos dos ministros, considerando as diferentes opiniões, também servirá como base. “Ainda não temos previsão para conclusão”, advertiu.

Para o deputado, o diploma para o exercício do jornalismo representa um avanço na profissão. “As ideias já estão definidas. Agora é preciso elaborar o projeto”, explicou o deputado, em entrevista por telefone.

Miro Teixeira entende que profissionais de outras áreas possam colaborar nas redações, como acontece em programas de televisão e documentários, mas que a atividade jornalística deva ser desempenhada apenas por profissionais diplomados. “Uma coisa é a atividade de jornalista, a outra é a colaboração de um profissional especialista de outra área para uma matéria”, defende.

Diploma: ABI repudia decisão do STF

“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito entre nós, como prescrito na Carta de 1988.

A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivessem formação de nível universitário. Com esse fim, chegou a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.

A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas-Fenaj, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.

Maurício Azêdo, Presidente da ABI."

OAB lamenta decisão do STF contra jornalistas

Texto enviado pela Fenaj

O Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, por unanimidade, lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal que pôs fim ao diploma de jornalista, bem como ao registro profissional no Ministério do Trabalho. Em sessão plenária dos 27 presidentes da OAB dos Estados e Distrito Federal, conduzida pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, o Colégio expressou sua preocupação com as consequencias de tal decisão para a sociedade brasileira, em seus aspectos técnicos e, sobretudo, éticos.

O Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB referendou posição do presidente nacional da entidade, Cezar Britto, de que o Supremo não avaliou corretamente o papel do jornalista e suas implicações para a liberdade de imprensa no País. Para os dirigentes das Seccionais, a decisão pode prejudicar a independência e qualidade futuras do jornalismo brasileiro, antes garantidas pelo diploma e o registro profissional do jornalista abolidos pelo STF. Além disso, eles manifestaram preocupação com o precedente que a medida pode representar, colocando em risco conquistas históricas de outras profissões regulamentadas no País.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Escola Tuffy El-Jaick na Candido Mendes




























Organizações Globo defendem ensino superior de Jornalismo

Texto extraído do G1
O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

Profissionalismo indecente

Por Alexandre Gazé Filho (JORNALISTA)

Há alguns anos venho colaborando na matéria da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. E não somente eu, como todos os órgãos de classe, o Procurador Geral da República (2004) Cláudio Fonteles entre diversos outros indignados. O ministro Marco Aurélio Melo parece ter sido o único são nesta sessão solene (sic!) ocorrida em 17 do corrente.

Enfim, a juíza Carla Richter vive seus dias de glória. Em 2001 ela decidiu que não seria necessário o diploma para exercício da profissão. Alguém tem memória fotográfica? Gravem códigos e legislações, sejam bons intérpretes e podemos todos ser: delegados, tabeliães, juízes, promotores, defensores públicos, representantes – a voz dos necessitados... o que mais um advogado pode ser? Sim, claro, consultores em programas jornalísticos. Isso não deve bastar, devem ser também jornalistas.

Quem é o jornalista afinal? Qual a sua importância? Qual o motivo desta defesa ferrenha na obtenção do diploma para que a profissão seja exercida?

Há algumas décadas, qualquer um poderia ser jornalista, desde que, intrínseco em sua formação, estivesse o domínio de um bom português, uma perspicácia eficaz para obtenção de informação, boas fontes entre os diversos aspectos inerentes ao dia a dia daquele que por muitas vezes sacrifica seus relacionamentos para levar uma informação cara e fiel ao leitor.

Desde o final da década de sessenta a profissão é regulamentada. Em um exercício de pesquisa, livremente acessada pela internet através de seus mecanismos de busca, pode-se ver que nos últimos anos, em diversas versões e direções, tentou-se dar outro rumo à regulamentação. Houve quem tentasse diminuir o número de funções, aumentar, limitar, eliminar, enfim. Na aparente tentativa de promover um debate ouvindo a população, as entidades de classe e interessados no assunto, os que menos parecem ter sido levados em consideração foram a população e as entidades de classe. Os interessados ganharam.

Sem mais delongas, o que me parece ser importante ressaltar é que: (i) toda e qualquer profissão deve ser regulamentada. Seu exercício deve ser pautado em: (i1) exigência de nível médio ou técnico, (i2) exigência de nível superior; (ii) r0ebaixar a importância da formação superior para o exercício da profissão é empobrecer anos de experiência dos jornalistas anteriores à década de sessenta, que muito contribuíram para aprimorar as experiências que deveriam ser aprendidas, com o suor e sangue do exercício diário (se tiverem dificuldades de lembrar: tiroteio na porta do Jornal do Brasil e consequente tentativa de interdição do jornal).

Saibam por gentileza: não defendo que pessoas que decidem virar advogados, possam assim proceder. Muito menos que uma enfermeira faça um cursinho de veias para tirar sangue, aplicar medicamentos e primeiros-socorros sejam aceitos normalmente, como experiência de vida, ao aplicar a injeção no bumbum da vovó fosse capaz de lhe conferir atributos para tal.

Defendo ferozmente o ensino superior. Cada um tem de obter o máximo de experiência em sua área, com profissionais capacitados pelo mercado, pelos mesmos bancos universitários ou profissionalizantes, guardadas as proporções. Não sejamos levianos. Ao terminar com a Lei de Imprensa, autoritária e resquício de uma época antidemocrata, não abrimos a oportunidade de deixar de lado a qualificação profissional.

Pessoalmente, meu projeto de vida é formar novos profissionais. Seja em qual área meus alunos desejarem. A minha? Vocês sabem: MTB 29.367/RJ. Jornalista profissional com formação de nível superior. Identidade? Pois não – saco minha carteira da Fenaj.

Não jogo meu diploma no lixo. Cuidado meus caros profissionais, pois existe a possibilidade de pensarem em outras profissões que se enquadrem na qualidade de notório saber e rebaixarem a importância de tudo que vocês aprenderam em anos de estudo. Saber fazer conta pode ser pré-requisito para ser um bom contador.

E terminando por aqui, para que existe o MEC?

Indignação e revolta

Por Joyce Caetano Tinoco (aluna de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói)


Como estudante de jornalismo, espero que os nossos meios de comunicação, nossos futuros empregadores, tenham a consciência e a coerência necessárias para dar o devido valor aos nossos profissionais, aqueles que realmente integram a história do jornalismo brasileiro e, como nós, os que ainda vão escrever essa história.

Para que se mantenha o compromisso e a seriedade com a informação, para prestar aos nossos leitores a qualidade de um serviço cuidado por aqueles que se prepararam e se dedicaram a uma formação imprescindível ao exercício de nossa profissão. Aos nossos leitores, telespectadores, ouvintes e assessorados, que não calem a exigência do direito de “consumir” o melhor da comunicação, trabalhada por pessoas capacitadas e preparadas para informar com eficiência e retidão.

Aos meu colegas, professores e futuros colegas de profissão, minha indignação e revolta. Apesar da decisão irrevogável do Superior Tribunal Federal (STF), não me arrependo das minhas decisões. Em um futuro bem próximo, terei o orgulho de ser chamada jornalista. Escolhi minha profissão por amor e terei o compromisso de sempre me dedicar e me tornar cada vez mais competente, buscando as melhores formas de preparação para o exercício de um jornalismo sério e comprometido com a verdade.

Vamos manter a qualidade dos nossos meios de comunicação e dar a devida consideração a esta categoria que sempre batalhou pela liberdade de expressão, lutando diretamente pela democracia e pelos direito do nosso país, por vezes, combatida e destroçada pelos gigantes, mas que sempre escreveu com honra os grandes e maiores episódios que compõe a história do Brasil. E que este lamentável capítulo sirva de lição para que, principalmente nós, estudantes, voltemos as memoráveis lutas e revindicações de cunho político que levaram as maiores conquistas e vitórias do povo brasileiro e que garantiram nossos atuais direitos.


Conhecer para Melhorar

Por Thamyres Dias
6º período Comunicação Social

O Conselho Municipal de Cultura lançou para o mês de junho o Censo Cultural de Nova Friburgo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, o Sebrae e o Cefet – RJ. O objetivo da pesquisa é mapear as potencialidades culturais da cidade, buscando conhecer as características e necessidades dos artistas friburguenses, além de criar um banco de dados que facilite o contato com a classe artística do município.
Podem participar do Censo artistas plásticos, artesãos, produtores, atores, dançarinos, músicos, compositores, poetas, escritores, designers, cartunistas, artistas gráficos, entre outros, sejam amadoras ou profissionais, assim como instituições que realizam atividades artístico-culturais e empresas que participem da divulgação cultural na cidade – como jornais, TVs, rádios, revistas e sites. Enfim, todas as pessoas que produzam, trabalhem, estudem e/ou promovam atividades de cunho artístico ou cultural no município podem contribuir para a pesquisa.
O Censo Cultural será realizado através de preenchimento de formulário específico que se encontra disponível nas sedes da Secretaria de Cultura (praça Getúlio Vargas, 89 - Centro), do Sebrae (rua Fernando Bizzotto, 72 - Centro) e da unidade Cefet (av. Gov. Roberto Silveira, 1900 - Duas Pedras) ou pode ser solicitado pelo e-mail: cmculturanovafriburgo@ymail.com. O prazo para a resposta ao questionário é até 30 de junho.

Acesso Jovem apresenta entrevista exclusiva com Jota Quest

Por Dara Bandeira (1 período)

O Programa Acesso Jovem desta semana traz uma entrevista exclusiva com a banda Jota Quest. Contando com a presença de uma equipe formada por alunos do primeiro período de Jornalismo da Universidade Candido Mendes, devidamente credenciada, a cobertura do show da banda em Nova Friburgo é a grande atração do programa que vai ao ar sábado, dia 20, às 10 horas, na TVC News. Os futuros jornalistas, entre eles Kiscilla Maria Rola, foram à apresentação da banda de pop rock que lançou o seu novo cd intitulado La Plata, no Ginásio Frederico Sichel (Sesi de Conselheiro Paulino), dia 23 de maio.

Neste sábado, o assunto debatido no Acesso Jovem é a música. Para prestigiar os artistas da nossa região, o programa conta com a participação da banda KS. Com Leandro Silva no vocal, Daniel Oliveira no baixo, Dhiego Bastos comandando a bateria e Pablo Ribeiro a guitarra, o grupo de jovens esteve no estúdio de gravações da universidade e bateu um papo descontraído com os alunos, contando a experiência de montar uma banda independente, suas influências, preferênciais musicais e muito mais.

E como não poderia faltar, o debate teve um tema bem atual: a pirataria. Tão conhecido e discutido, o assunto motivou a participação dos calouros que apresentaram suas opiniões e até mesmo críticas de como o problema social é enfrentado nos dias de hoje. Mediado por Shaillon da Silva e Diego Malavazi, o debate mostra todas as facetas da questão.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imprensa que eu gamo

Por Renan Barreto, aluno de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói

O título é engraçadinho, mas o assunto é sério. Hoje estou com ódio no coração e dando patadas e coices em qualquer um que me venha dar bom dia. Para quem pensou que eu iria falar das peripécias do nobre Gilmar Mendes e seus comparsas estava... Certíssimo!!! O dia 17 de junho marcou o Brasil de várias formas: O Bussunda morreu, eu nasci e o Senado acabou com a exigência do diploma para a profissão de jornalista... Ou seja, nada de bom acontece nesse dia.

Bem, vamos ao que aconteceu no dia 17: Haviam 9 ministros presentes sendo que 8 OITO!!!!!!! Seguiram o voto do relator... Quem? Isso mesmo... GILMAR MENDES. Guardem esse nome. Ele é um dos responsáveis por menosprezar a profissão do jornalista e comparou-nos a costureiras e cozinheiros. Não estou menosprezando essas profissões, por favor, mas comparar áreas tão distintas é coisa de gente IMBECIL, gente BURRA, gente que é frustrado por não ter capacidade suficiente de escrever uma matéria. Essa é uma visão retrógrada da profissão, que hoje tem curso universitário e a não exigência do diploma deve ser revista! Eu não vou à faculdade pra ficar de sacanagem, vou pra estudar: ÉTICA, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA, ECONOMIA, HISTÓRIA GERAL, FILOSOFIA, TEORIA DA COMUNICAÇÃO, e mais um monte de matérias importantes para um profissional que tem a OBRIGAÇÃO de ter uma VISÃO COSMOPOLITA do mundo e da vida. Alguém que nunca sentou num banco de universidade para estudar comunicação nunca saberia o que isso quer dizer.

A sociedade não aprovou a decisão, ninguém gostou de saber que umas das profissões mais importantes da sociedade fora transformada em chacota. Fazer piada na TV e falar de famosos qualquer um pode fazer, mas saber o que é ética no jornalismo, estudar a vida em sociedade e conseguir montar um texto explicando de uma forma que qualquer um consiga entender... Me desculpem, mas só o JORNALISTA consegue. E não é dom não... É suor, é transpiração, é força de vontade, é trabalho, é acordar 5 da manhã sem saber a hora que vai voltar. Ser jornalista não é querer fama ou aparecer na TV é muito mais que isso... É mudar a sociedade e o mundo, mostrando o que é a realidade, é mostrar ao cidadão comum que os DEPUtados e MINISTROS pouco se lixam para suas opiniões. Até porque esses deputados e senadores nem sabem o que quer dizer opinião pública porque acham que ela é a imprensa.

São 200 ANOS de imprensa no Brasil. 200 anos é muita coisa! O jornalista sempre foi temido pelos homens do poder, porque somos NÓS JORNALISTAS que temos a obrigação de mostrar o que acontece por baixo dos panos imundos do senado! Somos nós que mostramos que os políticos sujos usam nossos dinheiros desviados de impostos medíocres e inúteis para comprar castelos medievais! Pelo humor como o CQC (que infelizmente só ouvi falar, mas vou ver no youtube); pela realidade crua como os enviados a guerra; pela tristeza mostrada nas matérias sobre a fome no Brasil devido a IRRESPONSABILIDADE do governo e inoperância dos ÓRGÃOS PÚBLICOS feita pelo grande jornalista Marcelo Canellas; pela prestação de serviço muito vista nas rádios. Então, me digam? Quanto vale um profissional que tem o DEVER de mostrar ao público o que é a realidade? Quanto vale um profissional que perde noites de sono e não vê seus filhos crescerem porque tem que levar à sociedade as notícias diárias? Você prefere ler o que um Zé ninguém que acha que escreve bem no jornal ou uma pessoa que passou quatro anos da vida dentro de uma universidade estudando o sistema inteiro do jornalismo? Já que eu não preciso ser jornalista formado na universidade então, eu não preciso de advogado para me defender, afinal... Eu sei falar por mim, não é mesmo? Mentalidade de gente retardada.

No passado, os jornalistas eram os letrados, os advogados, engenheiros, mas os tempos mudaram... No início do século XX o jornalismo era algo totalmente diferente. Era quase literatura, escrever um livro de ficção basta ter boa imaginação e saber escrever, mas contextualizar a realidade é necessário uma base teórica muito grande e que só se aprende na universidade. Na época de Dom Pedro, ele proibia a impressão de qualquer coisa, mas por saber a importância da imprensa que ele trouxe consigo uma gráfica completa (tinha até impressora a laser e scanner rsrs). Quem fosse pego imprimindo algo era preso, tanto é que o primeiro jornal brasileiro era distribuído na Inglaterra (se não me falha a memória, era o Correio Brasiliense). Ahhh... Uma pessoa que não estudou história da comunicação nunca saberia de detalhes assim...

Os ministros estão confundindo DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO com ESCULHAMBAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Eu já disse várias vezes, ter um texto publicado não qualifica ninguém como jornalista. E o fato de alguns escreverem para jornais com artigos não significa que são jornalistas. O profissional de comunicação está aí para prestar um serviço à sociedade que um médico, um advogado, um engenheiro nunca entenderão se nunca tiverem ido estudar jornalismo. Acham que ir para a redação e descobrir que você vai fazer uma matéria sobre alguma doença, guerra, morte, atropelamento e ainda contextualizar para o leitor é fácil? Temos que estudar todos os dias sem parar até morrer!!!! Não somos pessoas que escrevemos apenas “bonitinho”...

Que país é esse?! Renato Russo já dizia:

Que país é esse? (...) No Senado/ Sujeira pra todo lado/ Ninguém respeita a constituição/ Mas todos a creditam no futuro da nação/ QUE PAÍS É ESSE?!

Da nação? Uma nação assim tem que se danar mesmo... Afinal, se nos calarmos, a ditadura e a escuridão voltarão e a democracia voltará a ser coisa do demônio. Mas ainda acho que as grandes empresas de comunicação vão fazer seus próprios processos de seleção privilegiando os portadores de diplomas.

PP (post post): Só no BRASIL mesmo que se leva em consideração o que uma pessoa que ANDA COM CAPANGAS diz!!!!

PP2: JOGADA POLÍTICA #UDIDA! Privilegiar a quem? A quem?

PP3: Sabe o que é isso? Fruto de uma juventude não politizada suficiente para chegar e meter a cara, mostrando o que está de errado no país!

PP4: Retirado do G1 "O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

PP5: O pior é que os meios de comunicação usaram isso para derrubar o fato de não colocarem quem quisessem na área... Isso me foi um tiro no peito...

Renan Barreto diz para guardar essa informação: O voto do relator (Gilmar Mendes)foi seguido pelos Ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Helen Gracie, Cezar Peluso e Celso de Mello. O Ministro Marco Aurélio de Melo votou pela permanência da exigência do diploma. Os Ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.


Deputado quer criar nova lei para Jornalismo
Extraído do site Comunique-se
O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão, possa ser revista. O deputado afirmou na quinta-feira (18/06) que pretende propor ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista.

"Imagino haver um campo para se construir um projeto de lei, com uma regulamentação que esteja dentro dos balizamentos contidos nos votos dos ministros", declarou o deputado ao jornal O Globo.

O deputado irá avaliar tópicos que não estejam de acordo com a Constituição, levantados pelos votos dos ministros, para a partir deles criar uma proposta de regulamentação. "Temos que verificar, nos votos dos ministros do Supremo, onde estão os focos da inconstitucionalidade e aí suprimi-los, para construir uma regulamentação profissional, o que está amparado pela Constituição", explicou.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já havia se manifestado favorávelmente à elaboração de uma proposta como essa.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) discutiu a proposta com Mauricio Azedo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Um encontro será agendado com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Após essas discussões, a proposta começará a ser elaborada. A avaliação dos votos dos ministros, considerando as diferentes opiniões, também servirá como base. “Ainda não temos previsão para conclusão”, advertiu.

Para o deputado, o diploma para o exercício do jornalismo representa um avanço na profissão. “As ideias já estão definidas. Agora é preciso elaborar o projeto”, explicou o deputado, em entrevista por telefone.

Miro Teixeira entende que profissionais de outras áreas possam colaborar nas redações, como acontece em programas de televisão e documentários, mas que a atividade jornalística deva ser desempenhada apenas por profissionais diplomados. “Uma coisa é a atividade de jornalista, a outra é a colaboração de um profissional especialista de outra área para uma matéria”, defende.

Diploma: ABI repudia a decisão do STF

“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito entre nós, como prescrito na Carta de 1988.

A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivessem formação de nível universitário. Com esse fim, chegou a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.

A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas-Fenaj, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.

Maurício Azêdo, Presidente da ABI."


Colégio de Presidentes da OAB lamenta decisão do Supremo contra jornalistas

Texto enviado pela Fenaj

O Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, por unanimidade, lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal que pôs fim ao diploma de jornalista, bem como ao registro profissional no Ministério do Trabalho. Em sessão plenária dos 27 presidentes da OAB dos Estados e Distrito Federal, conduzida pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, o Colégio expressou sua preocupação com as consequencias de tal decisão para a sociedade brasileira, em seus aspectos técnicos e, sobretudo, éticos.

O Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB referendou posição do presidente nacional da entidade, Cezar Britto, de que o Supremo não avaliou corretamente o papel do jornalista e suas implicações para a liberdade de imprensa no País. Para os dirigentes das Seccionais, a decisão pode prejudicar a independência e qualidade futuras do jornalismo brasileiro, antes garantidas pelo diploma e o registro profissional do jornalista abolidos pelo STF. Além disso, eles manifestaram preocupação com o precedente que a medida pode representar, colocando em risco conquistas históricas de outras profissões regulamentadas no País.

Organizações Globo defendem ensino superior de Jornalismo
Texto extraído do G1
O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

Profissionalismo Indecente
Por Alexandre Gazé Filho (JORNALISTA)
Há alguns anos venho colaborando na matéria da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. E não somente eu, como todos os órgãos de classe, o Procurador Geral da República (2004) Cláudio Fonteles entre diversos outros indignados. O ministro Marco Aurélio Melo parece ter sido o único são nesta sessão solene (sic!) ocorrida em 17 do corrente.

Enfim, a juíza Carla Richter vive seus dias de glória. Em 2001 ela decidiu que não seria necessário o diploma para exercício da profissão. Alguém tem memória fotográfica? Gravem códigos e legislações, sejam bons intérpretes e podemos todos ser: delegados, tabeliães, juízes, promotores, defensores públicos, representantes – a voz dos necessitados... o que mais um advogado pode ser? Sim, claro, consultores em programas jornalísticos. Isso não deve bastar, devem ser também jornalistas.

Quem é o jornalista afinal? Qual a sua importância? Qual o motivo desta defesa ferrenha na obtenção do diploma para que a profissão seja exercida?

Há algumas décadas, qualquer um poderia ser jornalista, desde que, intrínseco em sua formação, estivesse o domínio de um bom português, uma perspicácia eficaz para obtenção de informação, boas fontes entre os diversos aspectos inerentes ao dia a dia daquele que por muitas vezes sacrifica seus relacionamentos para levar uma informação cara e fiel ao leitor.

Desde o final da década de sessenta a profissão é regulamentada. Em um exercício de pesquisa, livremente acessada pela internet através de seus mecanismos de busca, pode-se ver que nos últimos anos, em diversas versões e direções, tentou-se dar outro rumo à regulamentação. Houve quem tentasse diminuir o número de funções, aumentar, limitar, eliminar, enfim. Na aparente tentativa de promover um debate ouvindo a população, as entidades de classe e interessados no assunto, os que menos parecem ter sido levados em consideração foram a população e as entidades de classe. Os interessados ganharam.

Sem mais delongas, o que me parece ser importante ressaltar é que: (i) toda e qualquer profissão deve ser regulamentada. Seu exercício deve ser pautado em: (i1) exigência de nível médio ou técnico, (i2) exigência de nível superior; (ii) r0ebaixar a importância da formação superior para o exercício da profissão é empobrecer anos de experiência dos jornalistas anteriores à década de sessenta, que muito contribuíram para aprimorar as experiências que deveriam ser aprendidas, com o suor e sangue do exercício diário (se tiverem dificuldades de lembrar: tiroteio na porta do Jornal do Brasil e consequente tentativa de interdição do jornal).

Saibam por gentileza: não defendo que pessoas que decidem virar advogados, possam assim proceder. Muito menos que uma enfermeira faça um cursinho de veias para tirar sangue, aplicar medicamentos e primeiros-socorros sejam aceitos normalmente, como experiência de vida, ao aplicar a injeção no bumbum da vovó fosse capaz de lhe conferir atributos para tal.

Defendo ferozmente o ensino superior. Cada um tem de obter o máximo de experiência em sua área, com profissionais capacitados pelo mercado, pelos mesmos bancos universitários ou profissionalizantes, guardadas as proporções. Não sejamos levianos. Ao terminar com a Lei de Imprensa, autoritária e resquício de uma época antidemocrata, não abrimos a oportunidade de deixar de lado a qualificação profissional.

Pessoalmente, meu projeto de vida é formar novos profissionais. Seja em qual área meus alunos desejarem. A minha? Vocês sabem: MTB 29.367/RJ. Jornalista profissional com formação de nível superior. Identidade? Pois não – saco minha carteira da Fenaj.

Não jogo meu diploma no lixo. Cuidado meus caros profissionais, pois existe a possibilidade de pensarem em outras profissões que se enquadrem na qualidade de notório saber e rebaixarem a importância de tudo que vocês aprenderam em anos de estudo. Saber fazer conta pode ser pré-requisito para ser um bom contador.

E terminando por aqui, para que existe o MEC?

Indignação e revolta
Por Joyce Caetano Tinoco (aluna de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói)

Como estudante de jornalismo, espero que os nossos meios de comunicação, nossos futuros empregadores, tenham a consciência e a coerência necessárias para dar o devido valor aos nossos profissionais, aqueles que realmente integram a história do jornalismo brasileiro e, como nós, os que ainda vão escrever essa história.

Para que se mantenha o compromisso e a seriedade com a informação, para prestar aos nossos leitores a qualidade de um serviço cuidado por aqueles que se prepararam e se dedicaram a uma formação imprescindível ao exercício de nossa profissão. Aos nossos leitores, telespectadores, ouvintes e assessorados, que não calem a exigência do direito de “consumir” o melhor da comunicação, trabalhada por pessoas capacitadas e preparadas para informar com eficiência e retidão.

Aos meu colegas, professores e futuros colegas de profissão, minha indignação e revolta. Apesar da decisão irrevogável do Superior Tribunal Federal (STF), não me arrependo das minhas decisões. Em um futuro bem próximo, terei o orgulho de ser chamada jornalista. Escolhi minha profissão por amor e terei o compromisso de sempre me dedicar e me tornar cada vez mais competente, buscando as melhores formas de preparação para o exercício de um jornalismo sério e comprometido com a verdade.

Vamos manter a qualidade dos nossos meios de comunicação e dar a devida consideração a esta categoria que sempre batalhou pela liberdade de expressão, lutando diretamente pela democracia e pelos direito do nosso país, por vezes, combatida e destroçada pelos gigantes, mas que sempre escreveu com honra os grandes e maiores episódios que compõe a história do Brasil. E que este lamentável capítulo sirva de lição para que, principalmente nós, estudantes, voltemos as memoráveis lutas e revindicações de cunho político que levaram as maiores conquistas e vitórias do povo brasileiro e que garantiram nossos atuais direitos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Profissionalização ao alcance de todos

Joyce Pereira
6º período Comunicação Social

O Programa de Desenvolvimento do Trabalho, desenvolvido pela Prefeitura de Nova Friburgo,abriu vagas para diversos cursos na Fábrica/Escola Profissionalizante para a Indústria do Vestuário. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 19:00h, na Avenida Alberto Braune, 223 (em cima da antiga rodoviária urbana). Os cursos são gratuitos e o tempo de duração varia entre 15 a 90 dias, aproximadamente.
Na hora de fazer a inscrição o candidato deve apresentar xerox da identidade, do CPF, de comprovante de residência, da carteira de trabalho (páginas que contém foto) e do comprovante de escolaridade; além de uma (01) foto 3X4. O prazo final para se inscrever é sempre um dia antes do início de cada curso.

Cursos oferecidos:

TEXTURA (construção de gráficos no avesso do tecido para formar pontos no verso) - 30 vagas
Início em: 17/07 – aula: sextas-feiras / tarde
14/07 – aula: terça-feira / noite

INICIAÇÃO EM ESTILO (construção de bases e interpretação de moldes a partir de fotos),

peças prontas ou croquis) - 30 vagas

Início em: 06/07 – aulas: segundas quartas e sextas / manhã.
13/07 – aulas: segunda à sexta / tarde


APARAS (aproveitamento de matéria prima descartada como retalhos de tecidos do pólo de confecções) - 15 vagas

Início em: 14/07 – aulas: terças, quintas e sextas / tarde)

MODELAGEM (construção de bases e interpretação de moldes a partir de fotos),

peças prontas ou croquis) – 45 vagas

Início em: 20/07 - aulas: segundas, terças e quintas / manhã.
13/07 - aulas: segunda à quinta / tarde
06/07 - aulas: segunda a sexta / tarde

Homenagem a Heitor Villa-Lobos

Por Dara Bandeira (1 período)
Já está aberta à visitação na Casa de Cultura a exposição “Villa-Lobos, um criativo do Rio”, uma mostra de fotos em 22 painéis contando a história da vida e a arte do maior músico e maestro brasileiro. Para homenagear o cinqüentenário de falecimento do compositor, também haverá exibição do filme brasileiro ‘Villa-Lobos – Uma vida de paixão ‘, de Zelito Viana. As sessões serão às terças, quartas e quintas-feiras, sempre a partir das 18h, com entrada franca.

A homenagem especial fica por conta de músicos e artistas, que apresentarão obras de Heitor Villa-Lobos nas escadarias da Casa de Cultura, no dia 20 de junho, sábado, a partir das 16 horas. Participarão do evento a Banda Municipal, a Escola de dança Bibiana de Sá, o Coral Infantil da Oficina Escola de Artes, sob a regência do maestro Jofre Evandro, e também o grupo regional ‘Língua de preto’.

A série de eventos está sendo promovida pela Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a FIRJAN e o programa de Cultura do Sesi-RJ. Iniciada no dia 15 de junho e com o término previsto para o dia 03 de julho, a exposição é uma boa pedida para aqueles que admiram ou desejam conhecer a história do maior compositor de música clássica brasileira.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Música instrumental encerra Feira do Empreendedor

Paula Valviesse
6º período Comunicação Social

O primeiro CD do professor e maestro Marco Aurélio Silva foi lançado na última quarta-feira, 10 de junho, na Feira do Empreendedor da Universidade Candido Mendes-Nova Friburgo. O Cd Trilhas de musica instrumental conta um pouco da história e da formação erudita do compositor e professor da Escola de Música da Universidade Candido Mendes. O repertório é mistura de Jazz, música popular brasileira, baião e muitos outros ritmos que marcaram a trajetória de Marco Aurélio.
A convite do professor Marcelo Ferreira, responsável pela feira, Marco Aurélio e um grupo de alunos do curso de Música, que participam do CD fizeram uma apresentação para o público. O apoio da universidade, a recepção calorosa dos alunos e professores que participaram do evento deixaram o professor entusiasmado – “É sempre bacana fazer um trabalho aqui na Universidade. Porque há reconhecimento e valorização da arte. A gente tem conseguido realizar muita coisa boa com os alunos de música, e com toda a comunidade acadêmica”, ressaltou o professor.
Depois de 13 anos de trabalho, o CD já tem espaço garantido nas lojas e apresentações de músicas instrumentais nas cidades de Nova Friburgo e Rio de Janeiro.

Lição de otimismo na Candido Mendes

Amine Silvares
Anna Clara Sancho



Na última quarta-feira, 10 de junho, o auditório da Universidade Candido Mendes lotou de estudantes de Administração, Gestão de Negócios, Pedagogia e Comunicação Social. Quem visse de fora, poderia até pensar que o reitor iria anunciar alguma medida muito importante.
Na verdade, a palestra foi proferida por Carlos Wagner dos Santos Souza, jovem empreendedor de Nova Friburgo. Ele vestia terno e gravata e para completar o visual de executivo padrão, usou óculos para garantir a credibilidade do visual. O professor e organizador da feira, Marcelo Ferreira apresentou ao público a tradição do evento que já faz parte do calendário da universidade.

Durante uma hora e quarenta minutos, Waguinho, como é conhecido na Candido Mendes, onde cursa o primeiro período de Administração, conseguiu atrair a atenção total da platéia que ficou concentrada e atenta aos exemplos sonhos e metas realizadas.O ato poderia ter sido chamado de palestra de motivação, comum nas grandes empresas, com o intuito de semear nos funcionários a vontade em produzir mais e melhor porque deixou todos bem à vontade ao contar histórias de sua trajetória profissional, levando na brincadeira até mesmo momentos difíceis, como o seu primeiro trabalho aos 16 anos, como motorista de uma funerária até se tornar empresário e dono de uma conceituada revista de moda na cidade.
Frases do tipo “Comece agora a fazer o que deseja” e “A coragem contém mágica”, e vídeos que mostraram pessoas motivadas e sem recursos vencerem na vida, contribuíram para o sucesso da palestra de Waguinho que fez questão de enfatizar que não foi fácil chegar onde está, e deu dicas para os jovens empreendedores que estavam na platéia. A palestra foi encerrada com a apresentação de um vídeo inspirador sobre superação dos próprios limites.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um verão com muito brilho e sensualidade

Elza Calazans

O inverno ainda não terminou, mas o verão já desembarcou no cais do Píer da Mauá, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde de 5 a 10 de junho aconteceu o Fashion Rio, o maior evento de moda carioca. Foram seis dias de muito glamour, elegância e sensualidade nos desfiles apresentados por 29 grifes brasileiras que mostraram o que será tendência na estação mais quente do ano.
Para preparar um guarda-roupa perfeito anotem aí o que vem com tudo no próximo verão. Brilho, estampas de bichos, corações, pedras, max acessórios, saltos altíssimos, chapéus, lacinhos, babados, macacão, macaquinho e muita cor. Aliás, a cor é o ponto forte da estação. O vestido continua reinando no verão. Rodado, curtíssimos, soltinhos, transparentes em tecidos leves como cetim, crepe de seda, malha e algodão. As opções são muitas e para todos os estilos e idades. Muita cor. Preto, branco, prata, azul, amarelo, estampados, bege e em tom de pele que continua instigando as sobreposições.
Na praia, na noite, na rua ou no escurinho do cinema. Não importa o lugar. Cada um no seu quadrado, mas o importante é brilhar.

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