Guilherme Peixoto
(7º período)
Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e de status entre as donas-de-casa. Em meio século, passaram de símbolo da modernidade a vilãs do meio ambiente. No Brasil, são distribuídas 1 bilhão de sacolas plásticas por mês nos supermercados. Cada uma leva até 300 anos para se decompor. Esse produto aumenta em até 20% o volume do lixo, segundo organizações ambientais. Descartado no ambiente, o saco plástico entope bueiros e facilita enchentes nas cidades.
Mas este cenário está começando a mudar graças à iniciativa de algumas pessoas que aboliram os sacos plásticos na hora das compras. É o caso da assessora Karen Magalhães. Há três anos ela trocou as sacolas de supermercado por uma bolsa de pano. “É muito melhor. Além de ficar com a consciência tranqüila, ainda ando com uma bolsa toda colorida que é a minha cara. Às vezes as pessoas estranham, dizem que a economia só das minhas sacolas não vai adiantar. Mas se cada um fizer sua parte, a gente consegue mudar”. Karen garante que agora só usa as sacolas para colocar lixo.
Segundo o ambientalista Luiz Cavalcante, as sacolas representam um dos maiores riscos ao meio ambiente. Isso porque elas demoram a se decompor, além de ser um dos produtos mais utilizados no dia-a-dia. Por isso é importante a mudança de hábito. Para ele, pequenas atitudes como a de Karen podem ser a solução do problema. “É apenas o começo, mas o desafio foi lançado. Devemos chamar atenção da população para aderir à campanha de substituição das sacolas de plástico pelas retornáveis, feitas de pano, que não agridem o meio ambiente.”
O casal Nuno e Andréia Beltrão não só aderiram à causa como fazem dela o sustento da família. Há 2 anos eles abriram uma pequena confecção de bolsas de pano para supermercado. A idéia deu tão certa que hoje eles têm fila de espera pelos produtos. O cliente pode escolher uma bolsa personalizada, com nomes, cores e estampas. Até mesmo grandes redes que já fazem suas encomendas. “A gente consegue ganhar dinheiro com a preservação do meio ambiente. Fico muito feliz em saber que estou colaborando com o futuro dos meus netos”, diz Nuno.
Naiane Ouverney também aderiu às sacolas de pano. A comerciante agora tem uma coleção de sacolas. São diversas estampas e cores. Tudo isso para aliar a moda à preservação ambiental. Para ela, “a moda é reutilizar”.
(7º período)
Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e de status entre as donas-de-casa. Em meio século, passaram de símbolo da modernidade a vilãs do meio ambiente. No Brasil, são distribuídas 1 bilhão de sacolas plásticas por mês nos supermercados. Cada uma leva até 300 anos para se decompor. Esse produto aumenta em até 20% o volume do lixo, segundo organizações ambientais. Descartado no ambiente, o saco plástico entope bueiros e facilita enchentes nas cidades.
Mas este cenário está começando a mudar graças à iniciativa de algumas pessoas que aboliram os sacos plásticos na hora das compras. É o caso da assessora Karen Magalhães. Há três anos ela trocou as sacolas de supermercado por uma bolsa de pano. “É muito melhor. Além de ficar com a consciência tranqüila, ainda ando com uma bolsa toda colorida que é a minha cara. Às vezes as pessoas estranham, dizem que a economia só das minhas sacolas não vai adiantar. Mas se cada um fizer sua parte, a gente consegue mudar”. Karen garante que agora só usa as sacolas para colocar lixo.
Segundo o ambientalista Luiz Cavalcante, as sacolas representam um dos maiores riscos ao meio ambiente. Isso porque elas demoram a se decompor, além de ser um dos produtos mais utilizados no dia-a-dia. Por isso é importante a mudança de hábito. Para ele, pequenas atitudes como a de Karen podem ser a solução do problema. “É apenas o começo, mas o desafio foi lançado. Devemos chamar atenção da população para aderir à campanha de substituição das sacolas de plástico pelas retornáveis, feitas de pano, que não agridem o meio ambiente.”
O casal Nuno e Andréia Beltrão não só aderiram à causa como fazem dela o sustento da família. Há 2 anos eles abriram uma pequena confecção de bolsas de pano para supermercado. A idéia deu tão certa que hoje eles têm fila de espera pelos produtos. O cliente pode escolher uma bolsa personalizada, com nomes, cores e estampas. Até mesmo grandes redes que já fazem suas encomendas. “A gente consegue ganhar dinheiro com a preservação do meio ambiente. Fico muito feliz em saber que estou colaborando com o futuro dos meus netos”, diz Nuno.
Naiane Ouverney também aderiu às sacolas de pano. A comerciante agora tem uma coleção de sacolas. São diversas estampas e cores. Tudo isso para aliar a moda à preservação ambiental. Para ela, “a moda é reutilizar”.
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