segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bom humor com seriedade - MEIA HORA

Alunos e convidados do curso de Comunicação Social – Jornalismo e Publicidade – da Universidade Candido Mendes de Nova Friburgo conheceram os bastidores das edições do popular jornal Meia Hora, recorde de vendas no Rio de Janeiro e um dos maiores “cases” de sucesso na área editorial dos últimos anos, com a aposta no bom humor para levar a informação aos leitores.

No segundo dia do “COMUNICAÇÃO EM DOBRO”, o jornalista Henrique Freitas, um dos criadores do jornal MEIA HORA e superintendente de Negócios Digitais do Grupo O DIA, deu uma verdadeira aula de jornalismo e publicidade no auditório do campus Friburgo. A palestra foi na última sexta-feira, dia 23 de outubro.

Freitas falou sobre as capas do jornal Meia Hora, explicou que não há sensacionalismo no trabalho executado pela equipe e garantiu que, apesar de alguns erros, o bom humor que marca o jornal só entra em cena nos momentos em que as situações permitem.


Henrique Freitas explicou em detalhes como é produzido o jornal e orientou os alunos de Jornalismo a serem, sobretudo, humildes e determinados no dia a dia da profissão. Falou sobre sua trajetória, mostrou que os percalços não são poucos, mas garantiu que o bom profissional, determinado e dedicado, tem lugar certo no mercado de trabalho. A aluna Sarita Coelho, que está fazendo a monografia de conclusão do curso enfocando justamente o Meia Hora, participou da mesa de debates.


No dia anterior, os alunos assistiram ao documentário “Abaixando a Máquina - Ética e Dor no Fotojornalismo Carioca", do jornalista e roteirista Guillermo Planel. Em seguida, a coordenadora do curso de Comunicação, jornalista Liliane Souzella, e as professoras e também jornalistas Elza Calazans, Dalva Ventura e Débora Breder falaram sobre suas experiências como repórteres e discutiram com os alunos questões éticas que foram abordadas no filme.

O documentário retrata a rotina de trabalho dos fotógrafos cariocas na cobertura da violência no município do Rio de Janeiro, onde tiroteios entre policiais e bandidos, em incursões em áreas de conflito são constantes. O trabalho de Planel enfoca questões éticas e abre o debate para os limites do repórter fotográfico em sua busca pela melhor fotografia.

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