sexta-feira, 10 de julho de 2009

Moda íntima também é indústria

A FEVEST 2009 não é só sobre peças prontas, calcinhas e sutiãs. Ela é também sobre moda praia, fitness, matérias-primas. Há na feira um grande número de fornecedores de materiais como tecidos, pedraria, elásticos e bojos. É uma prova de que a moda é uma indústria forte, de caráter sério e não fútil, como afirmam muitos. A indústria movimenta R$600 milhões por ano e gera 20 mil empregos diretos.


Cada vez mais bem estabelecido, o pólo de moda íntima de Nova Friburgo e região cresce a cada ano com o surgimento de novas confecções. Com isso, tanto os produtores quanto os compradores estão, ano a ano, ficando mais exigentes.


Os detalhes como pedraria, estampas, botões, laços e bordados tornaram-se requisitos básicos da lingerie feminina e masculina. O negócio é ser inovador.

Os tecidos também evoluem. Microfibra, power jersey, fibra de bambu agora já fazem parte do dia-a-dia de, pelo menos, uma em cada quatro mulheres brasileiras (uma pesquisa concluiu que uma em cada quatro mulheres brasileiras usa lingeries fabricadas na região).

Não há dúvidas que o pólo tem um grande futuro pela frente mas é preciso tomar cuidado com a grande rival (de todos), a China. As peças chinesas vem invadindo o mercado brasileiro e tomando o lugar do produto feito em terras tupiniquins. O grande problema é que as peças produzidas lá não tem tanta qualidade.

Apesar de serem mais baratas, o cuidado com o acabamento, a qualidade dos tecidos e acessórios não é mesmo. Isso pode causar problemas para o consumidor, que compra um produto de má qualidade e não tem com quem reclamar.


No entanto, mesmo com a concorrência desleal de um país que usa uma mão-de-obra quase escrava para produzir, o setor vem crescendo. O futuro é promissor para as confecções e o mercado vem aumentando. A FEVEST é a maior prova de que estamos muito bem e que, em termos de moda íntima, saímos na frente.

por Amine Silvares (7º período)

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