quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imprensa que eu gamo

Por Renan Barreto, aluno de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói

O título é engraçadinho, mas o assunto é sério. Hoje estou com ódio no coração e dando patadas e coices em qualquer um que me venha dar bom dia. Para quem pensou que eu iria falar das peripécias do nobre Gilmar Mendes e seus comparsas estava... Certíssimo!!! O dia 17 de junho marcou o Brasil de várias formas: O Bussunda morreu, eu nasci e o Senado acabou com a exigência do diploma para a profissão de jornalista... Ou seja, nada de bom acontece nesse dia.

Bem, vamos ao que aconteceu no dia 17: Haviam 9 ministros presentes sendo que 8 OITO!!!!!!! Seguiram o voto do relator... Quem? Isso mesmo... GILMAR MENDES. Guardem esse nome. Ele é um dos responsáveis por menosprezar a profissão do jornalista e comparou-nos a costureiras e cozinheiros. Não estou menosprezando essas profissões, por favor, mas comparar áreas tão distintas é coisa de gente IMBECIL, gente BURRA, gente que é frustrado por não ter capacidade suficiente de escrever uma matéria. Essa é uma visão retrógrada da profissão, que hoje tem curso universitário e a não exigência do diploma deve ser revista! Eu não vou à faculdade pra ficar de sacanagem, vou pra estudar: ÉTICA, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA, ECONOMIA, HISTÓRIA GERAL, FILOSOFIA, TEORIA DA COMUNICAÇÃO, e mais um monte de matérias importantes para um profissional que tem a OBRIGAÇÃO de ter uma VISÃO COSMOPOLITA do mundo e da vida. Alguém que nunca sentou num banco de universidade para estudar comunicação nunca saberia o que isso quer dizer.

A sociedade não aprovou a decisão, ninguém gostou de saber que umas das profissões mais importantes da sociedade fora transformada em chacota. Fazer piada na TV e falar de famosos qualquer um pode fazer, mas saber o que é ética no jornalismo, estudar a vida em sociedade e conseguir montar um texto explicando de uma forma que qualquer um consiga entender... Me desculpem, mas só o JORNALISTA consegue. E não é dom não... É suor, é transpiração, é força de vontade, é trabalho, é acordar 5 da manhã sem saber a hora que vai voltar. Ser jornalista não é querer fama ou aparecer na TV é muito mais que isso... É mudar a sociedade e o mundo, mostrando o que é a realidade, é mostrar ao cidadão comum que os DEPUtados e MINISTROS pouco se lixam para suas opiniões. Até porque esses deputados e senadores nem sabem o que quer dizer opinião pública porque acham que ela é a imprensa.

São 200 ANOS de imprensa no Brasil. 200 anos é muita coisa! O jornalista sempre foi temido pelos homens do poder, porque somos NÓS JORNALISTAS que temos a obrigação de mostrar o que acontece por baixo dos panos imundos do senado! Somos nós que mostramos que os políticos sujos usam nossos dinheiros desviados de impostos medíocres e inúteis para comprar castelos medievais! Pelo humor como o CQC (que infelizmente só ouvi falar, mas vou ver no youtube); pela realidade crua como os enviados a guerra; pela tristeza mostrada nas matérias sobre a fome no Brasil devido a IRRESPONSABILIDADE do governo e inoperância dos ÓRGÃOS PÚBLICOS feita pelo grande jornalista Marcelo Canellas; pela prestação de serviço muito vista nas rádios. Então, me digam? Quanto vale um profissional que tem o DEVER de mostrar ao público o que é a realidade? Quanto vale um profissional que perde noites de sono e não vê seus filhos crescerem porque tem que levar à sociedade as notícias diárias? Você prefere ler o que um Zé ninguém que acha que escreve bem no jornal ou uma pessoa que passou quatro anos da vida dentro de uma universidade estudando o sistema inteiro do jornalismo? Já que eu não preciso ser jornalista formado na universidade então, eu não preciso de advogado para me defender, afinal... Eu sei falar por mim, não é mesmo? Mentalidade de gente retardada.

No passado, os jornalistas eram os letrados, os advogados, engenheiros, mas os tempos mudaram... No início do século XX o jornalismo era algo totalmente diferente. Era quase literatura, escrever um livro de ficção basta ter boa imaginação e saber escrever, mas contextualizar a realidade é necessário uma base teórica muito grande e que só se aprende na universidade. Na época de Dom Pedro, ele proibia a impressão de qualquer coisa, mas por saber a importância da imprensa que ele trouxe consigo uma gráfica completa (tinha até impressora a laser e scanner rsrs). Quem fosse pego imprimindo algo era preso, tanto é que o primeiro jornal brasileiro era distribuído na Inglaterra (se não me falha a memória, era o Correio Brasiliense). Ahhh... Uma pessoa que não estudou história da comunicação nunca saberia de detalhes assim...

Os ministros estão confundindo DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO com ESCULHAMBAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Eu já disse várias vezes, ter um texto publicado não qualifica ninguém como jornalista. E o fato de alguns escreverem para jornais com artigos não significa que são jornalistas. O profissional de comunicação está aí para prestar um serviço à sociedade que um médico, um advogado, um engenheiro nunca entenderão se nunca tiverem ido estudar jornalismo. Acham que ir para a redação e descobrir que você vai fazer uma matéria sobre alguma doença, guerra, morte, atropelamento e ainda contextualizar para o leitor é fácil? Temos que estudar todos os dias sem parar até morrer!!!! Não somos pessoas que escrevemos apenas “bonitinho”...

Que país é esse?! Renato Russo já dizia:

Que país é esse? (...) No Senado/ Sujeira pra todo lado/ Ninguém respeita a constituição/ Mas todos a creditam no futuro da nação/ QUE PAÍS É ESSE?!

Da nação? Uma nação assim tem que se danar mesmo... Afinal, se nos calarmos, a ditadura e a escuridão voltarão e a democracia voltará a ser coisa do demônio. Mas ainda acho que as grandes empresas de comunicação vão fazer seus próprios processos de seleção privilegiando os portadores de diplomas.

PP (post post): Só no BRASIL mesmo que se leva em consideração o que uma pessoa que ANDA COM CAPANGAS diz!!!!

PP2: JOGADA POLÍTICA #UDIDA! Privilegiar a quem? A quem?

PP3: Sabe o que é isso? Fruto de uma juventude não politizada suficiente para chegar e meter a cara, mostrando o que está de errado no país!

PP4: Retirado do G1 "O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

PP5: O pior é que os meios de comunicação usaram isso para derrubar o fato de não colocarem quem quisessem na área... Isso me foi um tiro no peito...

Renan Barreto diz para guardar essa informação: O voto do relator (Gilmar Mendes)foi seguido pelos Ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Helen Gracie, Cezar Peluso e Celso de Mello. O Ministro Marco Aurélio de Melo votou pela permanência da exigência do diploma. Os Ministros Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.


Deputado quer criar nova lei para Jornalismo
Extraído do site Comunique-se
O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão, possa ser revista. O deputado afirmou na quinta-feira (18/06) que pretende propor ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a profissão de jornalista.

"Imagino haver um campo para se construir um projeto de lei, com uma regulamentação que esteja dentro dos balizamentos contidos nos votos dos ministros", declarou o deputado ao jornal O Globo.

O deputado irá avaliar tópicos que não estejam de acordo com a Constituição, levantados pelos votos dos ministros, para a partir deles criar uma proposta de regulamentação. "Temos que verificar, nos votos dos ministros do Supremo, onde estão os focos da inconstitucionalidade e aí suprimi-los, para construir uma regulamentação profissional, o que está amparado pela Constituição", explicou.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já havia se manifestado favorávelmente à elaboração de uma proposta como essa.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) discutiu a proposta com Mauricio Azedo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Um encontro será agendado com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Após essas discussões, a proposta começará a ser elaborada. A avaliação dos votos dos ministros, considerando as diferentes opiniões, também servirá como base. “Ainda não temos previsão para conclusão”, advertiu.

Para o deputado, o diploma para o exercício do jornalismo representa um avanço na profissão. “As ideias já estão definidas. Agora é preciso elaborar o projeto”, explicou o deputado, em entrevista por telefone.

Miro Teixeira entende que profissionais de outras áreas possam colaborar nas redações, como acontece em programas de televisão e documentários, mas que a atividade jornalística deva ser desempenhada apenas por profissionais diplomados. “Uma coisa é a atividade de jornalista, a outra é a colaboração de um profissional especialista de outra área para uma matéria”, defende.

Diploma: ABI repudia a decisão do STF

“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito entre nós, como prescrito na Carta de 1988.

A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivessem formação de nível universitário. Com esse fim, chegou a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.

A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas-Fenaj, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.

Maurício Azêdo, Presidente da ABI."


Colégio de Presidentes da OAB lamenta decisão do Supremo contra jornalistas

Texto enviado pela Fenaj

O Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, por unanimidade, lamentou a decisão do Supremo Tribunal Federal que pôs fim ao diploma de jornalista, bem como ao registro profissional no Ministério do Trabalho. Em sessão plenária dos 27 presidentes da OAB dos Estados e Distrito Federal, conduzida pelo presidente nacional da OAB, Cezar Britto, o Colégio expressou sua preocupação com as consequencias de tal decisão para a sociedade brasileira, em seus aspectos técnicos e, sobretudo, éticos.

O Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB referendou posição do presidente nacional da entidade, Cezar Britto, de que o Supremo não avaliou corretamente o papel do jornalista e suas implicações para a liberdade de imprensa no País. Para os dirigentes das Seccionais, a decisão pode prejudicar a independência e qualidade futuras do jornalismo brasileiro, antes garantidas pelo diploma e o registro profissional do jornalista abolidos pelo STF. Além disso, eles manifestaram preocupação com o precedente que a medida pode representar, colocando em risco conquistas históricas de outras profissões regulamentadas no País.

Organizações Globo defendem ensino superior de Jornalismo
Texto extraído do G1
O vice-presidente das Organizações Globo e presidente do Conselho Editorial do grupo, João Roberto Marinho, divulgou nota, nesta quinta, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com a obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo.

Na mensagem, ele afirma que a decisão do Supremo é bem-vinda, porque atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista, mas assegura que nada mudará para as Organizações Globo, quaisquer que sejam as interpretações sobre a decisão do Supremo.

João Roberto Marinho reconhece como fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil e afirma que as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo. Ele observa que essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para jornalistas exerçam bem suas atribuições e conclui:

"Essa crença nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.

Profissionalismo Indecente
Por Alexandre Gazé Filho (JORNALISTA)
Há alguns anos venho colaborando na matéria da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. E não somente eu, como todos os órgãos de classe, o Procurador Geral da República (2004) Cláudio Fonteles entre diversos outros indignados. O ministro Marco Aurélio Melo parece ter sido o único são nesta sessão solene (sic!) ocorrida em 17 do corrente.

Enfim, a juíza Carla Richter vive seus dias de glória. Em 2001 ela decidiu que não seria necessário o diploma para exercício da profissão. Alguém tem memória fotográfica? Gravem códigos e legislações, sejam bons intérpretes e podemos todos ser: delegados, tabeliães, juízes, promotores, defensores públicos, representantes – a voz dos necessitados... o que mais um advogado pode ser? Sim, claro, consultores em programas jornalísticos. Isso não deve bastar, devem ser também jornalistas.

Quem é o jornalista afinal? Qual a sua importância? Qual o motivo desta defesa ferrenha na obtenção do diploma para que a profissão seja exercida?

Há algumas décadas, qualquer um poderia ser jornalista, desde que, intrínseco em sua formação, estivesse o domínio de um bom português, uma perspicácia eficaz para obtenção de informação, boas fontes entre os diversos aspectos inerentes ao dia a dia daquele que por muitas vezes sacrifica seus relacionamentos para levar uma informação cara e fiel ao leitor.

Desde o final da década de sessenta a profissão é regulamentada. Em um exercício de pesquisa, livremente acessada pela internet através de seus mecanismos de busca, pode-se ver que nos últimos anos, em diversas versões e direções, tentou-se dar outro rumo à regulamentação. Houve quem tentasse diminuir o número de funções, aumentar, limitar, eliminar, enfim. Na aparente tentativa de promover um debate ouvindo a população, as entidades de classe e interessados no assunto, os que menos parecem ter sido levados em consideração foram a população e as entidades de classe. Os interessados ganharam.

Sem mais delongas, o que me parece ser importante ressaltar é que: (i) toda e qualquer profissão deve ser regulamentada. Seu exercício deve ser pautado em: (i1) exigência de nível médio ou técnico, (i2) exigência de nível superior; (ii) r0ebaixar a importância da formação superior para o exercício da profissão é empobrecer anos de experiência dos jornalistas anteriores à década de sessenta, que muito contribuíram para aprimorar as experiências que deveriam ser aprendidas, com o suor e sangue do exercício diário (se tiverem dificuldades de lembrar: tiroteio na porta do Jornal do Brasil e consequente tentativa de interdição do jornal).

Saibam por gentileza: não defendo que pessoas que decidem virar advogados, possam assim proceder. Muito menos que uma enfermeira faça um cursinho de veias para tirar sangue, aplicar medicamentos e primeiros-socorros sejam aceitos normalmente, como experiência de vida, ao aplicar a injeção no bumbum da vovó fosse capaz de lhe conferir atributos para tal.

Defendo ferozmente o ensino superior. Cada um tem de obter o máximo de experiência em sua área, com profissionais capacitados pelo mercado, pelos mesmos bancos universitários ou profissionalizantes, guardadas as proporções. Não sejamos levianos. Ao terminar com a Lei de Imprensa, autoritária e resquício de uma época antidemocrata, não abrimos a oportunidade de deixar de lado a qualificação profissional.

Pessoalmente, meu projeto de vida é formar novos profissionais. Seja em qual área meus alunos desejarem. A minha? Vocês sabem: MTB 29.367/RJ. Jornalista profissional com formação de nível superior. Identidade? Pois não – saco minha carteira da Fenaj.

Não jogo meu diploma no lixo. Cuidado meus caros profissionais, pois existe a possibilidade de pensarem em outras profissões que se enquadrem na qualidade de notório saber e rebaixarem a importância de tudo que vocês aprenderam em anos de estudo. Saber fazer conta pode ser pré-requisito para ser um bom contador.

E terminando por aqui, para que existe o MEC?

Indignação e revolta
Por Joyce Caetano Tinoco (aluna de Jornalismo da Universidade Candido Mendes de Niterói)

Como estudante de jornalismo, espero que os nossos meios de comunicação, nossos futuros empregadores, tenham a consciência e a coerência necessárias para dar o devido valor aos nossos profissionais, aqueles que realmente integram a história do jornalismo brasileiro e, como nós, os que ainda vão escrever essa história.

Para que se mantenha o compromisso e a seriedade com a informação, para prestar aos nossos leitores a qualidade de um serviço cuidado por aqueles que se prepararam e se dedicaram a uma formação imprescindível ao exercício de nossa profissão. Aos nossos leitores, telespectadores, ouvintes e assessorados, que não calem a exigência do direito de “consumir” o melhor da comunicação, trabalhada por pessoas capacitadas e preparadas para informar com eficiência e retidão.

Aos meu colegas, professores e futuros colegas de profissão, minha indignação e revolta. Apesar da decisão irrevogável do Superior Tribunal Federal (STF), não me arrependo das minhas decisões. Em um futuro bem próximo, terei o orgulho de ser chamada jornalista. Escolhi minha profissão por amor e terei o compromisso de sempre me dedicar e me tornar cada vez mais competente, buscando as melhores formas de preparação para o exercício de um jornalismo sério e comprometido com a verdade.

Vamos manter a qualidade dos nossos meios de comunicação e dar a devida consideração a esta categoria que sempre batalhou pela liberdade de expressão, lutando diretamente pela democracia e pelos direito do nosso país, por vezes, combatida e destroçada pelos gigantes, mas que sempre escreveu com honra os grandes e maiores episódios que compõe a história do Brasil. E que este lamentável capítulo sirva de lição para que, principalmente nós, estudantes, voltemos as memoráveis lutas e revindicações de cunho político que levaram as maiores conquistas e vitórias do povo brasileiro e que garantiram nossos atuais direitos.

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