sábado, 20 de junho de 2009

Crise financeira aumenta inadiplência no Brasil

Joyce Santiago
6º período Comunicação Social

O Brasil registrou em maio um índice de 2,49 milhões de cheques devolvidos, superando o indicador de março que foi de 24,6 milhões. É o maior índice registrado desde 1991. Foram 25,2 ordens de pagamento sem fundos por mil emitidos. Em entrevista ao jornal O Globo, o assessor econômico do Serasa, Carlos Henrique de Almeida, afirmou que a crise financeira que levou o Brasil a recessão provocou esse aumento. A dificuldade em obter crédito forçou os comerciantes a realizar as compras no cheque pré-datado e a alta do desemprego fez com que as pessoas não tivessem como honrar seus compromissos.
Nova Friburgo também sentiu o aumento da inadimplência. Segundo a Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), esse número vem crescendo, nos últimos três meses e com medo de mais calotes, os comerciantes não estão mais vendendo no cheque e nem abrindo crediário.
Economistas lembram que com a baixa da Selic de 13,75% em 2008 para 9,25% na última semana deve ativar a economia e melhorar o mercado de trabalho, diminuindo as taxas pagas pelo consumidor. O professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Gilberto Braga(IBMEC) acredita que as taxas só devem começar a baixar no fim do ano e aconselha a pessoas a refinanciar os débitos e concentrar a divida em um só devedor.

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