segunda-feira, 20 de abril de 2009

Celulares proibidos em sala de aula

Por Orlando Castor - 7º período


Na era das novidades tecnológicas, aparelhos de celular se tornaram brinquedo nas mãos de crianças e adolescentes. O que antes era ferramenta de comunicação para alguns se popularizou quando foram agregados aos telefones máquinas fotográficas, tocadores de música e jogos eletrônicos, situação que trouxe dor de cabeça a professores e diretores de todo Estado. Com esse quadro, o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, sancionou uma lei que proíbe o uso de celulares durante o horário escolar, exceto no recreio e nos intervalos de aula.
Alguns diretores acreditam que a lei ajuda no trabalho dos professores que se sentem incomodados com os toques barulhentos, as brincadeiras no horário de estudo e o troca-troca de torpedos que atrapalham o aprendizado e dispersam a atenção. Enquanto a prefeitura da capital sanciona a determinação, na Assembleia Legislativa deputados estaduais pensam em seguir o mesmo caminho. A Comissão de Constituição e Justiça da Alerj avalia projeto de lei parecido, de autoria do deputado João Pedro (DEM).
A reportagem da AGÊNCIA INF entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado para saber o posicionamento do órgão quanto aos celulares em sala de aula. Em nota, foi informada que o problema não ocorre com a mesma frequência de anos atrás, quando a tecnologia se popularizou entre os jovens, mas atualmente a prática abusiva dentro de sala de aula não ocorreria mais.
Ainda na nota, a Secretaria Estadual informa que cabe aos professores e diretores orientarem seus alunos a manterem os celulares desligados ou silenciosos durante as aulas. Mesmo assim considera que a lei na cidade do Rio se fez necessária para evitar que os alunos desviem a atenção dos estudos. Sobre o projeto de lei do deputado João Pedro, a Secretaria não se pronunciou.

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