segunda-feira, 23 de março de 2009

Crise internacional provoca demissões no Pólo de Moda
Mais de 500 pessoas foram demitidas no início do ano em Nova Friburgo

Por: Guilherme Peixoto (7º período)

Principal fonte de renda da cidade, o setor de moda íntima é o que mais gera empregos em Nova Friburgo. São mais de 20 mil, entre diretos e indiretos. Mas a crise internacional não poupou as fábricas de lingeries e os empresários começaram a demitir. Quinhentas e onze pessoas perderam o emprego nos dois primeiros meses do ano, o que corresponde a 2,5% de toda a mão de obra empregada no setor. As demissões deste ano já correspondem a 20% de todo o ano passado. Os dados são do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário.

Segundo o empresário Amin Maslun, a crise trouxe prejuízos principalmente para as confecções que exportam. O receio dos compradores fez com que eles diminuíssem as encomendas. O confeccionista, que emprega 30 pessoas, teve que demitir 30% das costureiras.

No Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, todos os dias 20 demissões são homologadas. A presidente, Luzia Falcão, acredita que as demissões devem continuar. Uma boa saída para os trabalhadores, segundo ela, é investir na própria qualificação profissional.

Mas os empresários garantem que o objetivo principal para o ano de 2009 é a preservação dos empregos. Para eles, em tempo de crise, a melhor forma de amenizar os impactos provocados por ela, é apostar na união do setor. É o que garante o presidente do Sindvest, o Sindicato das Indústrias do Vestuário, Carlos Eduardo de Lima. Para ele, trabalhando juntas, as empresas ganham reconhecimento como Pólo de Moda Íntima.

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